segunda-feira, 11 de setembro de 2017

[Castle Fic] A (Im)Perfect Love Story - Cap.24


Nota da Autora: Ainda não estou de volta totalmente, mas aqui vai mais um capitulo da S9. O angst está acabando prometo! Sei que não agradei a todos, tenho meus motivos para fazer o que fiz. Sei que é impossível agradar gregos e troianos. Enfim, emoções, expressões, sentimentos....enjoy! 



Cap.24


— Não!!! - Castle desvencilhou-se da onda de policiais que tomavam a sua frente. Paul começou a correr na direção do hospital e foi parado por três policiais da SWAT. 
— Eu preciso entrar! Eu sou médico…feridos! Meu Deus! 
— Senhor, ninguém pode entrar e…- mas o policial não esperava ser surpreendido com um soco. Zonzo, ele caiu no chão. Paul voltou a correr, Castle atrás dele. 
— O que vocês pensam que estão fazendo? É uma situação de risco! - o responsável pelo time da SWAT gritava. 
— Pode haver feridos. Sou médico! Eu vou entrar… 
— E você? Onde pensa que vai? 
— Eu estou com ele! - Paul procurava algo para jogar na porta de vidro, mas ao chegar perto, a mesma se abriu e quase ao mesmo tempo, os dois cruzaram a porta do hospital. 
Minutos antes dos tiros….
— Olhe para mim, capitã. Eu disse somente para mim! - ele gritou - o que diabos você pensa que está fazendo? Pensa que eu não percebi o joguinho das duas? Eu estou no comando! - ao gritar, o rosto ficava quase roxo - eu! - largou o telefone com raiva, Cindy ainda estava na linha - quer me desafiar, sua cadela? Quem você pensa que é? Está na hora de acabar com a conversa. Está duvidando de mim? 
— Eu sei do que você é capaz, Ron. Vai mesmo ficar nervosinho e perder a chance de conseguir seu helicóptero? Sabe o que eu acho? Você não foi muito convincente com o tenente. Faltou força, demonstração de poder. Para ser sincera, acredito que nesse instante ao invés de estar providenciando o seu helicóptero, toda a equipe da SWAT e da NYPD está a postos esperando o sinal do tenente. E sabe o que vai acontecer quando ele autorizar a invasão no hospital? Você vai voltar para a prisão. Você não tem um plano B, Ron. Está acabado! 
— Acabado? Eu estou no comando! E a sua amiguinha é meu plano B. Quem manda aqui sou eu! - ele atirou para o teto acertando uma lâmpada. Os pedaços de vidro espalharam-se no chão. 
— Kate, agora! - gritou Johanna afastando-se para o lado. O tiro disparado por Beckett atingiu em cheio o ombro de Ron que gritou afastando um pouco a arma do pescoço de Johanna. A médica percebeu a oportunidade e alcançou a seringa no bolso do jaleco. Com toda a força que podia, ela enfiou a agulha na coxa dele. Um novo grito ecoou na enfermaria e Ron disparou o segundo tiro que passou de raspão pela cabeça de Beckett. Então seu corpo começou a ceder a droga injetável e Ron escorregou até perder os sentidos, mas não sem disparar um terceiro tiro. 
— O que você fez? 
— Uma dose de tarja preta. Vai mante-lo desacordado por umas duas horas - ofegante, Johanna se afastou do criminoso. Beckett tateava a procura do par de algemas que trouxera, respirando com dificuldade, ela jogou no chão para Johanna. 
— Algeme-o… você… é cheia de… surpresas, Joh… - Beckett sentiu o coração acelerar. Levou a mão até a barriga. Caminhou com dificuldades até onde a médica estava prendendo Ron. Olhou para o criminoso e após respirar fundo, ela mirou a perna e atirou. 
Ao ouvirem o que de fato era o quinto tiro, Paul e Castle corriam em desespero seguindo o barulho. Os dois se depararam com o corpo de Ron estirado sob o piso frio da enfermaria, as algemas em um dos pulsos e na estrutura de metal. E sangue. Johanna estava sentada no chão quando reparou pela primeira vez na amiga. 
— Kate, você está sangrando…. - Beckett não deu tempo da médica pensar. Apenas soltou um grito agudo quando a contração a atingiu, o liquido escorreu pelas pernas e molhou o chão - você… a sua bolsa… estourou. 
— Beckett! - Castle correu para amparar a esposa e coloca-la sentada quando a segunda contração a atingiu. Johanna tentava se levantar já gritando para Paul pegar um kit de sutura. O médico, porém, estava em choque. Atônito. Não esboçava qualquer movimento nem emitia som. 
— Paul! O kit! - ela correu para o interfone - Cindy acione a Dr. Charlotte e encontre alguém para preparar uma OR! Paul! - ela empurrou o namorado e logo em seguia puxou-o pela camisa e beijou-o. A adrenalina corria por suas veias. 
— Joh…. você está bem? 
— Estou! Vamos, Kate está em trabalho de parto. Você precisa me ajudar - vários policiais já estavam no hospital. Alguns na enfermaria prontos para levar o prisioneiro - ele não vai a lugar algum. Precisa de tratamento. Levou dois tiros e está dopado. Paul, você pode retirar as balas e fazer a sutura? Eu vou cuidar de Kate. Quanto mais rápido você o costurar, mais rápido ele volta para a prisão - ela ouviu um novo grito de Beckett. Paul finalmente parecia ter acordado. Começou a trabalhar. 
— Castle, você pode me ajudar a leva-la para a OR? 
— Claro. Johanna, ela está bem? Lily? E-eu… não posso perdê-las. 
— Vai ficar tudo bem, Castle. Sua filha está quase nascendo….
— Joh? E-eu quero normal… cirurgia não…
— Tudo bem, Kate. Apenas se preocupe em respirar. Se estiver tudo bem com você e a Lily, faremos o parto normal. Agora preciso examina-la e cuidar do ferimento em seu braço. Preciso retirar a bala. Vamos, Castle. Me ajude - juntos, eles levaram Beckett para uma sala de cirurgia esterilizada. Com cuidado, ela se livrou das roupas que a capitã usava e a fez deitar na maca para examina-la. 
Estava com pouca dilatação ainda. Não havia sangramento o que era um bom sinal diante do que ela experimentara nas ultimas horas. Não existia dúvidas que a situação de risco acabara por induzir o parto. Respirando fundo e um pouco mais aliviada, Johanna sorriu e comunicou o status aos futuros pais. 
— Aparentemente está tudo bem. Você ainda tem pouca dilatação. Vamos esperar por Charlotte para definir o planejamento. Por enquanto, vou cuidar do seu braço - a médica sentou-se ao lado da amiga com um kit de sutura aberto diante de si. Limpou o local cuidadosamente. Castle estava a sua frente. Segurava a mão da esposa ainda assustado com tudo o que acontecia na ultima meia hora quando ele decidiu invadir o hospital. 
— Que loucura… porque você fez isso, Beckett? Quando cheguei em casa, me deparei com o cheiro de queimado, o forno ligado. Você podia ter colocado fogo no loft. Então eu vi a noticia na tv e entendi. Meu Deus! Eu tive tanto medo. Quando você me disse que estava aqui dentro… e-eu…
— Sinto muito, babe… e-eu errei, mas era a Joh… eu não podia… não podia perde-la outra vez - Castle viu as lágrimas da esposa deslizarem pelo rosto, ela claramente estava se referindo a mãe. Uma nova contração a atingiu e ele finalmente entendera o que a trouxera até ali - aiii… não tem anestesia? Isso dói! 
— Você tem sorte, foi de raspão. A bala ficou presa entre a epiderme e a derme. Sem dano ao tecido subcutâneo. Vai parecer um arranhão mais tarde. Feche os olhos, Kate e procure relaxar. Sinta seu corpo, vai precisar estar calma para fazer força quando a hora chegar. 
— V-você não está machucada? Estava na mira de Ron todo esse tempo. 
— Eu estou bem. Talvez até melhor que Paul. 
— Sim, ele estava assustado… - disse Beckett e as duas riram. 
— Ah, vocês acham engraçado. Pois não é, por alguns minutos eu não conseguia parar de pensar no que aconteceu quando investigávamos Loksat, o que passamos nesse hospital. Eu sabia muito bem do que Ron era capaz. Eu já estive refém dele ou melhor dos seus capangas. Por pouco ele não matou a ex-esposa para sequestrar o filho. Aposto que era isso que ia fazer com você, Johanna. E quando conseguisse o que queria, acabaria por mata-la. Deus! - ele apertou a mão de Beckett, ela podia ver a apreensão em seus olhos. 
— Já passou. Eu e Joh formamos uma boa dupla. Ela tem seus truques. Agora precisamos focar em Lily.  
— Sim, isso mesmo. A filha de vocês é mais importante. Vou deixa-los a sós por algum tempo. Quero checar se Paul terminou. Espero ver aquele homem longe daqui o mais rápido possível - Johanna deixou a sala de operação. Castle inclinou-se beijando a testa da esposa. 
— Quando você vai parar de me assustar, Beckett? Essa ideia de ser a melhor e mais destemida capitã da NYPD não funciona se você não está com o seu parceiro preferido - eles sorriam então Castle ficou sério -  Eu tive tanto medo, Kate. Quando eu ouvi os tiros, a única coisa que pensei foi se você estava…se Lily estava… Deus! Não que eu duvide da sua habilidade é apenas… e-eu não queria pensar, da última vez e-eu…- Beckett colocou o indicador entre os lábios dele.
— Cas…babe, eu sinto muito. E-eu… amo você. Sinto…- ela não terminou a frase porque uma nova contração a fez gritar outra vez. Recuperando-se, Beckett deixou-se cair na cama - sinto muito. Eu não queria deixa-lo preocupado. Eu sei que errei, mas era Johanna. Eu não podia… - ela parou de falar achando que uma nova contração estava a caminho. Não aconteceu - e-eu achei que era outra…eu sei que soa louco, mas eu já perdi minha mãe e e-eu revivi tudo outra vez quando vi na tv e… - Beckett deixou um soluço escapar. 
—Tudo bem, Kate. Descanse um pouco - ele beijou a mão dela, em seguida a testa e os lábios. Beckett acomodou a cabeça em seu ombro e sentiu os braços de Castle a envolverem. Um longo suspiro escapou de seus lábios. Tinham poucos minutos de quietude até a próxima contração acontecer. 
Johanna encontrou Paul terminando de costurar a perna de Ron. Ao vê-lo, a médica respirou fundo e pela primeira vez deixou um gemido escapar-lhe pela garganta. Paul virou-se para fita-la e seu mundo desabou. Johanna não conseguia conter as lágrimas. 
— Paul… - foi tudo o que ela conseguiu dizer. Ele rapidamente deixou os instrumentos de lado, tirou as luvas e correu para abraça-la. Johanna enterrou a cabeça no peito do namorado deixando as lágrimas correrem livres - eu tive medo de não… sobreviver, de não ver você, salvar Katie… e-eu quis ser forte, mas eu estava aterrorizada. 
— Shhh já passou, estamos bem. Você foi incrível. 
— Eu? Kate foi. Como ela consegue? - ela se afastou um pouco para fita-lo - ah, moreno, eu te amo tanto…. apenas me abrace. 
— Eu também, Joh. Concordo com você, eu não sei como eles aguentam essa vida de perigo. Agora entendo bem a agonia e a insistência de Castle quando ele dizia nesse mesmo hospital que ela iria acordar. A ideia de perder quem se ama é intolerável. Devo desculpas a ele por isso - Paul ergueu o rosto de Johanna e beijou-lhe carinhosamente os lábios. Percebeu que ela tinha marcas no pescoço causado pela arma. Nesse instante, Daniel entra na sala. 
— Meu Deus! Vocês estão bem? 
— Tudo bem, pode cuidar dessa bagunça? Tem mais pessoas precisando de cuidados médicos e eu quero ver esse sujeito longe daqui. Preciso que Johanna descanse, deite um pouco e….
— Eu não vou a lugar nenhum. Kate está em trabalho de parto, não vou deixa-la sozinha. 
— Ela não está sozinha, Joh. Castle está com ela. 
— Lily é minha afilhada e Kate é minha amiga, você sabe o que tudo isso significa. Nossa ligação… - o médico suspirou. Não tinha porque discutir com ela agora. 
— Certo, mas ela pode demorar para ter o bebê. Você pode se deitar no conforto enquanto isso. Vou providenciar uma refeição e café. Tudo bem para você, Daniel se formos…
— Por favor! - sorrindo, Paul deixou a enfermaria levando a namorada consigo. No caminho encontraram com Charlotte que sorriu aliviada ao ver que a médica estava aparentemente bem. Foram direto para o conforto apesar dos protestos de Johanna. Paul a colocou sentada na cama enquanto checava o armário dela em busca de uma muda de roupa limpa. 
— Você irá tomar um banho, trocar de roupa e comer. Vou lhe dar um analgésico para dor e passar algo nessas marcas. Então você poderá ver Kate novamente. 
— E desde quando tenho que obedecer suas ordens? Você não é meu dono! 
— Podemos discutir quanto a isso mais tarde, por hora sou seu médico e vai fazer o que eu estou dizendo. Sem discussões, Joh - ela bufou, mas reconhecia que ele tinha razão. Um banho seria muito bom. Levantou-se indo para o chuveiro. Quinze minutos depois, ela apareceu com o cabelo molhado e solto sobre os ombros, uma calça jeans e camiseta. Sobre a mesa do conforto havia uma caneca de café, uma salada e um muffin de blueberry. 
— Desculpe, foi o que deu para arranjar. 
— Está ótimo - ela sorriu e se sentou levando o café aos lábios - hum, isso é reconfortante - Johanna comeu calada. Ao terminar a salada, mordiscou apenas uns pedaços do muffin deixando-o sobre a mesa. Juntou-se a Paul na cama entrelaçando seus dedos nos dele - obrigada, amor - beijou o pescoço dele, o rosto até chegar aos lábios. Perderam-se em um longo e ansiado contato desde que toda essa loucura começará. Mais uma vez, ela o surpreendeu ao deitar-se na cama e puxa-lo consigo. 
— Não vai ver a Kate? 
— Depois. Pode ficar deitado comigo por um tempo? Podemos esquecer o resto do mundo, só por um instante? 
— Claro, Joh. O quanto precisar - ele a envolveu em seus braços. O nariz na altura do pescoço dela, podia sentir os lábios do homem ao seu lado roçando em seu ombro e em seus cabelos. Suspirou e fechou os olhos. Apenas uns minutos,pensou. 
Charlotte encontrou Castle e Beckett apoiados um ao outro, abraçados. A cena fez a médica sorrir. 
— Então, Lily decidiu vir ao mundo depois de ver a mamãe em ação? Como você está, Kate? - ela se aproximou da paciente com um sorriso nos lábios. Castle afastou-se para dar espaço a médica que precisava fazer seu exame. 
— Hey, Charlotte… honestamente eu não sei dizer. Johanna afirmou que está tudo bem, mas não há muita dilatação. E as dores….são intensas. 
— De quanto em quanto tempo são as contrações? - Beckett olhou para Castle buscando ajuda para responder a pergunta. 
— Diria que em média dez minutos, porém bem fortes. É normal, doutora? Beckett insiste em não fazer cesária. 
— É normal. E dependendo de como esteja a dilatação, o processo pode durar horas - Charlotte continuou a examina-la. Satisfeita, tirou as luvas - minha colega tem razão, a dilatação está pouca. Se a dor for muito forte, basta me avisar que administro um remédio. Sei que quer a experiência completa, você é corajosa. Mas tudo tem limite, saiba reconhecer o seu se for o caso. Eu vou providenciar água e cubos de gelo. Pela minha estimativa ainda temos umas boas horas pela frente. 
— Consegue estimar? Quantas? - perguntava um Castle ansioso. 
— De sete a nove. 
— Wow! Tudo isso? 
— Bem-vindo ao mundo das mamães, Castle. Eu volto logo - Castle voltou a se aproximar da esposa, ia começar uma conversa quando o celular tocou. Ryan. 
— Castle, onde diabos você se meteu? E Beckett? Chegar na frente desse hospital é uma tarefa quase impossível! 
— Desculpe. Estamos bem, Beckett entrou em trabalho de parto. Minha filha vai nascer Ryan! 
— Opa! Isso é uma boa noticia, mas e quanto ao resto? Prenderam Ron? 
— Eu não sei ao certo. O hospital está cheio de policiais e não houve vitimas além do próprio Ron. 
— Ele está morto? 
— Não. Apenas ferido, por precaução. 
— Tudo bem, dê minhas lembranças a Beckett e avise quando Lily nascer. 
— Pode deixar. Obrigado, Ryan - voltou sua atenção a Beckett - como você está se sentindo? 
— Eu estou…- a frase foi completada com um grito devido a uma nova contração - isso dói! Não sei se irei aguentar sentir dor por sete horas, Castle. 
— É claro que vai. Você é uma guerreira, uma mulher de fibra, Kate - ele segurou a mão dela, afetou os cabelos para trás da orelha - mas caso ache que precisa do remédio, basta pedir a Charlotte. Isso não faz de você uma pessoa fraca. E se quiser fazer casaria, também é sua escolha, amor. 
— Lily podia se apressar, não? - eles riram - não vou desistir do parto normal. 
— Pronto. Trouxe algumas toalhas molhadas e cubos de gelo. Só nos resta esperar. Se continuarmos nesse ritmo, a espera será longa e Lily pode acabar nascendo na madrugada. Kate, tem um policial lá fora querendo falar com você. Acha que pode recebe-lo? 
— Não é o Ryan… - disse Castle. 
— É alguém da operação. 
— Pode manda-lo entrar, se ele não se incomodar com meus gritos durante a conversa. 
— Vou alerta-lo - cinco minutos depois, o Lieutenant Richmond entra na enfermaria no meio de uma contração. Arregala os olhos devido ao susto. 
— Não se assuste, Lieutenant. É apenas uma mulher se preparando para dar a luz - disse Castle. 
— Eu sei, tenho dois meninos. Capitã, você nos desafiou hoje. Eu nem quero saber como entrou nesse hospital, mas acredito que devo desculpas por tê-la subestimado. Estava certa quanto a forma de conduzir essa operação e o suspeito não exibia sinais de desistência. Será que pode me contar como a situação ocorreu para efeitos de relatório e comprovação mediante a perícia? 
— Com certeza - Beckett relatou cada momento desde sua entrada no hospital, seu encontro com Ron, os diálogos e o que presenciou. Por fim, contou como o tirara do sério achando o momento certo para dar o bote. Falou da sequência de tiros, da participação de Johanna. Tudo isso em meio a mais duas contrações. 
— Certo, acredito que anotei tudo. Para sua informação, o suspeito foi medicado e está a caminho da Sing Sing novamente. 
— Eu sugiro que peça os registros médicos do hospital. Eu tenho quase certeza que Ron forjou sua condição para ter sua saída autorizada da prisão. 
— Mas ele foi operado! Os médicos não veriam isso? 
— Talvez sim, talvez não. Pode conversar com o cirurgião. 
— Vou fazer isso. Só mais uma pergunta. O tiro na perna de Ron. Ele foi disparado por ultimo após ele estar desacordado. Por curiosidade, pode me dizer porque optou por disparar mais um tiro para feri-lo? 
— Lieutenant Richmond, eu já enfrentei muitos bandidos, assassinos frios e serial killers na minha carreira. Uma coisa que aprendi: melhor prevenir. Tinha que mobiliza-lo para ter certeza de que não iria a lugar algum. Não tinha como saber o efeito do tranquilizante. 
— Eu entendo. Não se preocupe será relatado como ação na linha do dever. Preciso colher o depoimento da médica. Sabe se ela ainda está no hospital? 
— Com certeza, apenas não sei aonde. 
— Eu vou encontra-la. Boa sorte com o bebê.
— Obrigada - ele mal se despediu e Kate já encarou outra contração. 
XXXXXXX
Johanna acordou assustada com o barulho do celular tocando. Ela havia esquecido completamente que deixara o aparelho no conforto por hábito como sempre fazia quando estava trabalhando. Levantou-se deixando o aconchego dos braços de Paul e dirigiu-se a mesa de centro. Quem ligava era insistente. Ela congelou ao ver o nome no visor. Audrey. 
— Audrey…
— Mãe! Até que enfim! Está tudo bem? Eu acabei de sair da aula e vi o noticiário. O hospital está repleto de policiais e você foi refém? Está ferida? Levou tiro? Não esconda nada de mim, eu ouvi que houveram tiros e…
— Hey… respira, filha. Está tudo bem. Já passou. 
— Você ainda está no hospital? Paul está com você? 
— Sim para as duas perguntas. Eu estou bem, Audrey. 
— Eu confio em você, mãe. Mas quero ver com meus próprios olhos. Estou indo para ai. Estou perto. 
— Audrey, não precisa… - mas a menina já havia desligado. Ela sentiu a mão de Paul em seu ombro. 
— Tudo bem? 
— Sim, Audrey está vindo para cá. Que horas são? 
— Já passa das quatro. 
— Nossa! Como será que a Kate está? Lily pode ter nascido. Eu vou até a enfermaria. 
— Vou com você - Paul saiu guiando-a pelos corredores com a mão na base das costas da namorada. Com toda a confusão, eles sequer se lembraram da menina. O mesmo ocorrera com Castle e Beckett. Ao chegar na enfermaria, encontrou Castle ao telefone falando com a mãe. 
— Hey! Pensei que tinha perdido o nascimento. 
— Nada! Sua afilhada está fazendo cena para sair. Deve estar esperando uma plateia, sinal de que puxou ao pai. 
— Ou é pura teimosia. Característica da mãe - remendou Castle. 
— Você ainda não terminou sua tarefa. Falta ligar para o meu pai - rapidamente ele voltou a atenção ao celular. Johanna segurou o riso. Charlotte voltou a aparecer para checar a paciente. Cumprimentou os médicos e dirigiu-se para Kate. 
— Acho que não irá demorar tanto quanto antes. Pela dilatação, talvez umas três horas. Está agüentando firme, Kate? Tem certeza que não quer o medicamento? 
— Não, estou bem - ela mai acabou de falar uma nova contração surgiu. Recuperada do momento, ela tornou a comentar - Para falar a verdade, eu queria mesmo que Lily nascesse logo. Não vejo a hora de carrega-la em meus braços. 
— Ansiosa, hein? Ah, mamãe! A aventura está somente começando. 
— É verdade - disse Castle entregando o celular para ela - seu pai quer falar com você. 
— Oi, pai! 
— Como você está, filha? Foi querer dar uma de heroína na reta final da gravidez, Katie. Eu vi na tv. Eu prometo ir ao hospital daqui a duas horas. 
— Tudo bem, pai. Eu estou esperando sua neta resolver nascer. Acredito que ainda vai demorar. 
— Eu chegarei logo. E não se preocupe, Katie. Sua mãe está lhe protegendo de onde ela estiver. 
— Oh, pai… até mais - vendo que ela desligara, Castle a fitou poor uns segundos. 
— Tudo bem, amor? - ele acariciou sua mão. Apenas com o olhar, ela respondeu a ele, um pequeno sorriso formou-se nos lábios de Beckett. Anuindo, ele beijou a testa da esposa e continuou a conversa. 
— Então, Beckett está ansiosa e nem sabe o que vem por ai. Teremos pela frente as noites em claro, as trocas de fraldas, cólicas. Muitas brincadeiras e esse é apenas o primeiro round. Teremos mais dois? 
— Mesmo? Quem disse? Você? - Johanna olhou impressionada. 
— Não, o cara do futuro! - Castle disse empolgado. 
— Cara do futuro? - Paul olhou intrigado para Beckett que revirava os olhos. 
— Bobagem do Castle. Ele está se referindo a um maluco que investigamos uma vez, ele teimava em dizer que era do futuro. Disse que teríamos três filhos. Só para vocês entenderem o contexto, ele estava no hospício. 
— Ele acertou quando disse que íamos casar. E você teve uma oferta para ser senadora, mas optou pela carreira na NYPD. Voce pode ter outra chance. 
— Sei sei, e quanto aos livros sérios que você ia escrever? Não vi nada até agora. 
— Do que eles estão falando? - perguntou Paul olhando confuso para Johanna. 
— Deixa para lá, amor. Eles estão no mundo deles - então Johanna ouve um grito e apenas sente alguém lhe abraçar. Audrey, claro. 
— Mãe! Como que isso aconteceu? Vitima de um assassino? Achei que era seguro trabalhar aqui nesse hospital. E que historia é essa que a Cindy me contou? Você deu uma de heroína levando o cara a nocaute? - ela tascou um beijo na bochecha da mãe - dona Johanna não tem jeito mesmo. Quantas vezes eu preciso lhe dizer que essas historias estilo James Bond, a la 007 que voce lê não são reais? Ficção, mamãe. E você, hein? Onde você estava Paul? Não sabe que a mamãe gosta de brincar com o perigo e viaja nesses lances? Paul, você poderia dizer para ela que aqueles livros são um monte de mentiras? - Castle que estava próximo não ia aguentar ficar calado, afinal era de seus livros que a menina falava. Beckett segurava o riso porque percebia a cara de insatisfação do marido. 
— Com licença, acredito que ainda não nos conhecemos. Richard Castle, escritor de best-sellers, o mestre do macabro - estendeu a mão para a guria que não percebeu a principio a relação do nome. 
— Sou Audrey, a filha da Johanna. Você também estava no tiroteio como refém? 
— Não, mas minha esposa estava. E foi ela quem atirou no bandido. Se me permite replicar seu comentário anterior sobre os livros que Johanna lê serem mentiras, na verdade, não são. Eles são baseados no dia a dia da minha esposa, a Capitã Kate Beckett. Nikki Heat é seu alter ego. 
— É Audrey, ele é o autor dos livros que você acabou de insultar. E a grávida é a mulher dele, Kate, que salvou minha vida por sinal. 
— Oh! Aquela Kate? - Johanna anuiu. Audrey virou-se para encara-la - é um prazer conhece-la, Kate. Mamãe fala muito de voce e do escritor. Voce salvou a vida dela mesmo? 
— Foi uma parceria. E-eu não… - ela parou de falar para receber a próxima contração - Deus! Lily! Por que voce é teimosa? Podia nascer logo, filha. É um prazer conhece-la, Audrey. Você não nega que é filha de sua mãe - era verdade, a menina tinha o mesmo tom de pele, o formato de rosto e o olhar de Johanna. Os cabelos eram castanhos claro e o corpo era mais cheinho. Não havia como negar. 
— Espera, você está dizendo que aquilo que a mamãe lê aconteceu com a sua esposa? Ele está falando sério, Kate? 
— Está. Não são as mesmas historias, mas o tipo de perigo é bem parecido com o que nós dois já enfrentamos. As vezes é bem mais difícil que isso, a justiça não acontece. No livro, o crime é solucionado e há sempre uma espécie de final feliz. Não como um felizes para sempre, torna-se algo mais do tipo tudo terminou bem por enquanto - Audrey sorriu. 
— Está com fome, filha? Devia comer algo. Podemos ir até a cafeteria. 
— É uma boa ideia - respondeu Audrey. 
— Castle, você não quer ir com o Paul e a Audrey? Eu posso ficar com a Kate. 
— Claro que não. Você precisa passar um tempo com a sua filha. Não se preocupe comigo. 
— É Joh, fique com Audrey. 
— Se vocês insistem… - ela, Paul e Audrey saíram rumo a cafeteria. 
Enquanto as horas passavam, Beckett sentia dores. Johanna voltara a enfermaria para dizer que ia levar Audrey em casa e retornava. Três horas se passaram e quando Charlotte chegou a situação da capitã novamente, viu que as dores estavam mais constantes. Castle a informou que as contrações tinham um intervalo de sete minutos agora. 
— Ótimo, nossa pequena deve querer vir ao mundo nas próximas horas. Kate, eu vou lhe dar um remédio para relaxar. Quero que esteja bem no momento do parto. Você está a alguma horas com dor. Só precisamos de um centímetro mais e podemos realizar o parto, contudo sei o quanto a dilatação pode demorar - Johanna reapareceu nesse instante, ao olhar para Castle fez uma careta. 
— Você está horrível, Castle. Sua filha não vai gostar de te ver assim. Está precisando de um café gigante urgente e alguma comida. Vá lavar esse rosto e se alimentar. 
— Nossa, Johanna. Você já foi mais educada. 
— Ela tem razão, babe. Você está com a aparência cansada. Faça o que ela disse. Eu estou bem - Beckett acariciou a mão dele - eu tomaria um café se Charlotte não fosse brigar comigo. Pode ir. Joh fica comigo. 
— Melhor seguir o que sua esposa está dizendo, Castle. Quando a ação começar realmente, você não vai querer perder um segundo - disse Charlotte - eu estarei no consultório. Qualquer coisa me avise, Johanna. 
— Pode deixar - Castle se aproximou da cama e beijou-lhe os lábios da esposa. Deixou a enfermaria. Johanna sentou-se ao lado da amiga - ele é tão teimoso quanto você. Está se sentindo bem? Quer uns cubos de gelo? Deve estar com sede - ela ofereceu os cubinhos para a amiga que aceitou. Dois minutos depois, Johanna a olhava intrigada - o que foi, Kate? Você está com um ar de quem está preocupada. Lily está bem, o que você está passando é o ritual normal de um parto. Nada vai atrapalhar o nascimento da sua filha. 
— Não é o parto em si. Eu li sobre o que ia acontecer. E-eu estou pensando em outra coisa.
— No que? - Beckett não sabia dizer se as palavras que falara em seguida eram resultado da emoção que tomava conta dela ou influenciada pelo efeito da droga. Ela sentia-se louca para fazer confissões. Suspirou profundamente. 
— Confesso que além da ansiedade de ver Lily, existe o medo. É tudo novo para mim. Eu vejo Castle falando com uma certa propriedade sobre cuidar de bebês. Eu o vi fazendo isso. Martha diz que vou me sair bem, mas eu não sei. É errado se sentir assim? Rumo ao desconhecido? E-eu queria tanto que minha mãe estivesse aqui para me ajudar… ela saberia o que dizer para me acalmar, como agir e Deus! Ela iria querer tanto segurar a neta nos braços. Cantar para ela, nina-la - a menção da mãe fez as lágrimas brotarem em seus olhos - ela dominaria tudo, faria com que tudo fosse perfeito. E-eu me sinto um pouco egoísta por desejar isso sabendo que Castle está ao meu lado disposto a fazer o impossível por mim, por Lily. Ele é meu marido, o homem que eu amo, mas eu ainda gostaria que pudesse ter Johanna Beckett comigo. Ela sempre sabia o que fazer. 
— E você também, Katie. Olha, eu entendo seu medo. Passei por isso com Audrey. É natural. Você terá a ajuda de muita gente. Castle, Martha e terá a mim - ela pegou a mão da amiga na sua - sei que não sou sua mãe, não sou a Johanna que gostaria de ter a seu lado, não estou a altura dela, porém sempre que precisar é só chamar - Kate segurou o choro e apertou a mão da médica com força recebendo uma nova contração. Quando a mesma passou, ela fitou Johanna. 
— Você pode não ser minha mãe, mas existe uma conexão, uma semelhança. Eu gosto de tê-la em nossas vidas, Joh. 
— Eu também, Katie. Gosto de fazer parte dela.
Quando Castle retornou tinha um semblante bem mais desperto e relaxado. Sorriu para o marido que beijou sua testa. 
— Seu pai está aqui. Minha mãe também - a conversa foi interrompida por Daniel que surgiu na enfermaria procurando por Johanna. 
— Johanna, me disseram que você estava aqui. O tenente gostaria de trocar umas palavras conosco sobre o paciente. 
— Claro, Daniel. Eu volto logo - ela disse sorrindo para a amiga. O olhar questionador de Beckett dizia tudo. Johanna teve que segurar o riso. Castle veio com Jim e Martha mudando o tom da conversa para um misto de risadas e animação. 
Duas horas depois, as dores tornaram-se bem intensas. O espaço entre as contrações diminuíra para cinco minutos. Charlotte voltara a enfermaria. Vira o sofrimento de Beckett que suava e gritava por causa da dor. Fez um ultimo exame. 
— É hora de Lily vir ao mundo. Não vamos mais esperar. Preciso que vocês deixem a sala, quero privacidade. Ninguém além do papai - Charlotte foi até o interfone chamou a enfermeira para preparar Kate e leva-la para uma sala de operação. Johanna deu um ultimo beijo no rosto da amiga e saiu. 
— Boa sorte, Castle - disse antes de dar um beijo em sua bochecha. 
— Sorte? Por que precisaria de sorte? 
— Kate e parto normal? Prepare-se para os xingamentos e potenciais socos - ela saiu rindo vendo a careta amedrontada dele. Beckett foi transferida para a OR, Charlotte trocara sua roupa, calçara as luvas e colocara a toca e os óculos. Castle também recebera um dos uniformes para colocar sobre as roupas. Trazia o celular e uma Go-pro com ele. Posicionou a câmera em um lugar estratégico da sala que capturasse o momento por completo. Charlotte deu a ele várias toalhas para ajudar a manter Kate relaxada e alerta as instruções que receberia. Uma nova contração a atingiu. Dessa vez, a dor fora bem mais forte que as demais. Charlotte sorria ao observar a cavidade a sua frente. 

— Então mamãe, está pronta para conhecer sua pequena? Hora do trabalho pesado, Kate. 

Continua.....

3 comentários:

cleotavares disse...

Ai gente! Que emocionante, a Kate com medo de perder a Joh. O Castle ficou preocupado e poderia até reclamar com a Kate, mas se não fosse dessa forma não seria a nossa Kate, e sendo filha de Beckett e Castle, o nascimento da Lily não seria de outra forma. Lily Beckett Castle, filha da emoção, teimosia e coragem.
Voltou rapidinho, hein Kah! Amei.

Unknown disse...

Parabéns fins linda e emocionante, Kate sendo Kate forte e destemida um ser sensacional e Castle simplesmente lindo, Joh e Paul lindos e apaixonados que bom que apareceu a filha de Joh foi engraçado ela falando dos livros que a mãe lê.
E agora o momento mas importante nossa princesa vai nascer e sendo filha da Kate e do Castle lógico que seria com emoção né 💞💞💞💞.
#QUÊ VENHA LILY

Vanessa disse...

Tô viva não sei como. Eu to nervosa, morrendo.
kate e Joh que dupla... OMG
Meu Deus coitados de Paul e Castle só ouvindo os tiros, sem saber o que houve.
Castle chegou bem na hora. OMG, claro que a Lily ia querer participar da festa ne?
Paul que hora de ficar em choque, se move homem.
Kate foi atingida de raspão ainda, aff.
Castle apavorado com a ideia de perde-las. Graças a Deus que sei que a autora não faria isso.
Joh tão centrada, meu Deus. Orientando todos. Eu to desorientada, mas ok.
Castle te entendo tanto. Fiquei desesperada tb. Mas tb entendo Kate. Me emocionei.
Kate vc ta tendo contração, miga, o que é um tiro de raspão perto disso? hahahah Vai desejar anestesia mais tarde. hahahah
Beckett preocupada com Joh.
Amando Castle desabafando hahaha E Kate falando que ela e Joh formam uma boa dupla. Se não fosse ela, Joh estaria morta com mais alguns, devido a incompetência desses policiais. aff
Cade a Charlotte, gente? To nervosa.
Enquanto isso chorando com meu casal favorito. Rick te entendo tanto, impossivel não lembrar da ultima vez.
Kate se desculpando, tao linda. Claro que o marido entende. Não sei lidar com esses dois abraçadinhos após viver algo assim.
Finalmente Joh desabando, eu ja tava preocupando com o estado dela. Casal 2 tão fofinhos.
Paul entendendo Castle agora, sinto que essa parceria vai melhorar.
Claro que Joh nao vai deixar a amiga agora, nem insista Paul.
Paul mandão cuidando de Joh hahahaha
Joh se aconchegando com Paul. Nada melhor do que estar com quem se ama, depois de viver algo assim.
Ate que enfim Charlotte chegou. Meu Deus, Lily, venha logo. Pode puxar ao seu pai nessa hora, por favor? ahahaah
Ryan sempre um lindo. Sou team Ryan mesmo. Castle deixando Kate decidir sobre o parto, mas dizendo que ela pode aceitar a medicação ou fazer a cesarea, em outras palavras ele apoia o que ela dicidir.
Ate que enfim esse tenente incompetente apareceu para reconhecer que a capitã estava certa.
Eu tinha lembrado da filha de Joh, devia estar desesperada mesmo.
Tb to ansiosa para Lily nascer.
Mais referencias a S6, o episódio do carinha do futuro. "Teremos mais dois" hahaha
Acredito que não seja uma boa hora para demonstar que quer mais filhos.
"Mundo caskett" JOh hahahah
Audrey entrou com tudo, ja dando bronca na mae e falando dos livros que ela lê. Castle defendendo o livros por serem baseados na sua musa.
Eu gostei muito do "aquela kate"
Kate conversando entre as contrações está desperador e hilario hahah
Joh parecendo Maddie falando com Castle, toda sincerona hahahah
Finalmente as amigas tendo um tempo sozinhas
Vc conseguiu me fazer chorar. Kate falando sobre seu medo sobre ser mãe e sobre não ter a mãe nesse momento. Joh sendo praticamente JB para Kate. De uma forma louca e não racional. Basta sentir.
Obvio que ela não é mae de Kate, mas sempre estará ali.
KAte não vai deixar escapar suas impressões sobre Daniel hahaha
Mas que casa da mae Joana ta esse quarto, todo mundo entra hahaha
Isso Charlotte põe ordem nisso.
Agora vem a melhor parte, os xingamentos e socos em Castle, dor (essa não é melhor parte hahaha) e o chorinho da pequena.
Acho que posso confirmar presença nesse evento. Aproveitar o hospital e tomar um remedinho para acalmar...
Meu coração está bem, não sei como ele resiste as suas bombas.