domingo, 5 de novembro de 2017

[Castle Fic] A (Im)Perfect Love Story - Cap.28


Nota da Autora: Vamos lá, Lily recebe visitas! E meu veneno ataca outra vez, entendedores entenderão! Enquanto uns se privam de prazeres, outros descobrem novos e o resultado pode não ser o ideal e vem novidades por ai... obrigada por acompanharem a historias e pelos comentários! Enjoy! 



Cap.28

Duas horas depois, alguém bate na porta. Claro que ela sabia não se tratar de Castle. Ao abrir a porta se deparou com Ryan e Esposito. 
— Olá, Beckett. Viemos visitar Lily. 
— Ah, que bom ver vocês. Podem entrar. 
— Aproveitamos a hora do almoço e a calmaria do distrito. Já estava curioso para conhecer a filha de vocês. Ela está dormindo? E Castle? Estou com saudade das teorias malucas dele. Sabe que em alguns casos eu chego a pensar que a ajuda dele viria bem a calhar? 
— Ele vai adorar saber disso, Ryan. E como anda a vida de capitão interino? 
— Acho que vai bem. Sob controle. Um dia de cada vez. Não posso decepcionar a capitã. Tenho que manter o desempenho do 12th distrito - Beckett sorriu. 
— Sei que vai conseguir. Lily está dormindo, mas logo acorda. Se quiserem ir até o quarto dela, são bem-vindos. Castle não está em casa. Tinha uma reunião de trabalho para o novo livro - ao ouvir o que Beckett dissera, Esposito entortou a boca e retrucou. 
— Trabalho… sei… - mas Beckett não ligou seguindo para o quarto de Lily. Ryan fica impressionado com a decoração e o zelo dos pais. A menina ainda pequena era linda. Não tinha como ser diferente diante dos pais que tinha. Apenas de olhar para a sua capitã ele sabia o quanto ela estava feliz. Era uma mulher tão diferente quando ele recordava-se da detetive que conheceu anos atrás. Muito melhor, pensou. De volta à sala, ele comentou. 
— Sua filha é linda. Uma bonequinha. Parabéns aos dois. Essa fase é maravilhosa. 
— Sim, eu estou curtindo cada momento. Uma verdadeira descoberta. Vocês querem café? Suco? Tem um bolo de chocolate que Castle comprou ontem. Eu não posso comer muito essas coisas porque não quero afetar a alimentação de Lily. 
— Eu aceito. Acabamos de almoçar, um doce faz bem. E você, Espo? Quer também? 
— Por que não? - depois que Beckett os serviu, eles saboreavam o bolo com café na mesa. Esposito resolveu voltar ao assunto de Castle - então, Castle está dedicado ao novo livro? Pensei que estava ajudando você com a filha. 
— E está. Eu nem sei como conseguiria sem ele. Castle tem sido maravilhoso. É claro que não posso priva-lo de fazer seu trabalho. Eu estou de licença, não ele. Essa ideia que teve para o proximo Nikki já esperou bastante. Eu quero mais que aproveite a inspiração do momento para finalizar mais um livro. 
— Deve estar tendo muita inspiração mesmo… - Ryan notou a ironia no comentário do amigo e olhou com cara feia. 
— Não entendi a indireta, Espo - claro que Beckett percebeu que ele queria dizer algo mais com aquele comentário. 
— Javi, por favor….- Ryan tentou alerta-lo em vão. Sabia o quanto o parceiro era teimoso - não é hora nem lugar.  
— Não, Ryan. Eu quero saber. 
— Beckett, eu sei que é um pouco cruel falar desse assunto em um momento em que você parece tão bem, feliz. Contudo não acho correto enquanto você está aqui cuidando da sua filha, dormindo pouco… ele está… se divertindo. 
— De quem você está falando? 
— Você disse que Castle tinha um compromisso de trabalho. Tem certeza? - Beckett olhou para o amigo intrigada. 
— Claro que sim. 
— Beckett não tem maneira fácil de dizer isso, mas por acaso Castle disse que ia a uma reunião de trabalho uma semana atrás? Isso se repete constantemente, não? Eu sei. O motivo é simples. Castle está te traindo com outra. Nós o vimos em um café dando altas gargalhadas, bem à vontade com alguém que você acha ser sua amiga. Ninguém nos contou, vimos tudo. 
— Espo! Não é nada disso, Beckett. É claro que Castle não está traindo-a. Ele a ama, tem uma familia juntos. Desculpe, o cabeça dura do Espo. 
— Espera, você pode me confirmar isso? 
— É muito cômodo não? Essa mulher aparece de repente na vida de vocês, ai vem a gravidez, ele não pode… você sabe, ele estava no café e depois saiu com ela no mesmo carro! Como você pode dizer que ele não está traindo a Beckett, Ryan? 
— Eu sei sobre o café. Sei de tudo. 
— Sinto muito, Beckett. Achei que você não sabia e… - ela o interrompeu com uma gargalhada gostosa. 
— Castle e Johanna?! - ela ria como se acabassem de contar a melhor piada do século - tendo um caso? - gargalhava mais alto - desculpa, Espo. É muito engraçado. É claro que eu sabia do encontro, eles combinaram aqui no loft mesmo quando Joh e Paul vieram visitar Lily. Ela está ajudando-o com alguns assuntos do livro. 
— Beckett, tem que perdoar o Espo. Ele não está acostumado com uma relação longa e monógama. É difícil para ele entender o que tudo isso significa. 
— Ryan, eu não tenho problema com Espo não ter um relacionamento sério. O que me deixa extremamente incomodada é o fato dele insistir na traição por parte do meu marido. Parece que está sempre duvidando e me pedindo para não confiar nele. Essa não é a primeira vez. Naquele caso que Tyson quis incrimina-lo por assassinato, você não hesitou em me dizer que ele estava me traindo. Jogou que Castle tinha um caso na minha cara com todas as letras. Isso me deixa irritada e decepcionada. Esposito, entenda de uma vez. Eu amo Castle, ele é meu marido. A pessoa mais importante da minha vida além de Lily e nunca duvide do que ele faria por mim. Eu entrego minha vida nas mãos dele todos os dias. Eu confio completamente nele. Se você não consegue entender o que estou dizendo, sinto muito. Mas faça um favor para você e para a nossa amizade. Não levante falsas suspeitas ou evidências do meu marido - nesse instante, Lily chorou - com licença - Beckett se levantou para checar a filha. 
— Espo! Viu o que você fez? Deixou-a chateada com essa conversa idiota. Eu disse para não se meter no assunto. 
— Sou amigo dela. Tenho que alerta-la! 
— Alertar sobre algo que não existe? Francamente - ele viu que Beckett voltara para a sala com a filha nos braços. 
— Lily, quer conhecer seu tio Ryan? Oi, tio Kevin… quer me segurar? - ela entregou a criança para o amigo que logo foi brincando com a pequena. 
— Adoro esse cheirinho de bebê. Olá, Lily. Sou seu tio Kevin. Mal posso esperar para você estar maior e conhecer Sarah Grace. Ela vai adorar ter alguém mais novo para cuidar e mandar. Só de carrega-la nos braços bate uma saudade desse tempo. Jenny vai ficar louca quando contar a ela que a conheci. Vou ser intimado a traze-las aqui para conhecer a princesa do castelo. 
— Receberei-as com o maior prazer - ele devolveu a menina para a mãe. Conversaram mais um pouco sobre assuntos diversos embora a comunicação entre ela e Esposito tenha ficado bastante restrita tanto que serviu de pretexto para eles irem embora. 
— Já extrapolamos a hora do almoço. Precisamos voltar ao 12th. Foi um prazer. Muita saúde e toda a sorte do mundo para a Lily. 
— Obrigada, Kevin - ela abriu a porta do loft. 
— Desculpa, Beckett. Eu exagerei - disse Esposito. 
— Tudo bem, já passou. Apenas prometa não fazer acusações infundadas do meu marido e da minha amiga que ficaremos bem. Apareçam quando quiserem - despediram-se e Beckett fechou a porta. Dirigiu-se com a filha para o quarto. Estava na hora de comer. 
Castle saiu da reunião com Gina sentindo-se energizado. Apesar de ainda não ter a resposta da editora, ele estava de muito bom humor. Resolveu passar no Le Cirque e pegar o jantar para ele e a esposa. Quando chegou em casa, encontrou Beckett vestindo a filha. Ela acabara de dar um banho na menina. 
— Hey, babe… você chegou. Como foi com Gina? Hum… que cheiro bom é esse? 
— Nosso jantar diretamente do Le Cirque. Quanto a reunião, não tenho uma resposta ainda. Você sabe como a Gina é enrolada, coloca um monte de burocracia no meio, aprovações disso, orçamento daquilo. O importante é que eu acredito que ela gostou da historia. Vai ler o draft e disse que me dá uma resposta oficial na semana que vem. 
— Vai dar tudo certo, babe. Que tal você preparar a mesa para jantarmos? Esse cheirinho está despertando a minha fome - ela viu Castle seguir para a cozinha. Enquanto o observava, Beckett pensava se deveria contar sobre tudo o que conversaram na visita dos rapazes. Ela não queria chatea-lo e muito menos que ele fosse tirar satisfação com Esposito. Droga! Ela também ficara chateada. Optou por esquecer que aquilo havia acontecido. Sentou-se em seu lugar cativo da mesa e comentou. 
— Ryan e Espo vieram visitar Lily hoje.  
— Mesmo? E como foi? 
— Ryan encantado com a nossa Lily, o quarto, contou um pouco de suas historias como pai e deixou um abraço e parabéns novamente para você por nossa menina. E Espo foi ele mesmo, nessas horas ele não fala muito. No fundo, eu queria que ele encontrasse alguém vivesse esse outro momento da vida. 
— Ele deixou Laine escapar… 
— Não, foi uma decisão mùtua. Apesar de se gostarem, não era suficiente para começarem uma vida. Não foi à toa que Laine resolveu mudar de ares. Ela está namorando, sabia? Um paramédico que conheceu em Los Angeles. 
— Que ótimo. Você contou isso ao Esposito? 
— Nao, mas tenho minhas dúvidas se Laine não fez. Eles ainda se falam. 
— Tudo pronto, Mrs. Castle. Vamos comer antes que Lily acorde pedindo o seu jantar. 
— Hum… fazia tempo que você não me chamava de Mrs. Castle… eu gosto - ela puxou a gola da camisa dele e beijou-o. 
— Vou me lembrar disso para o futuro… - ele estavam no meio da refeição quando Beckett lembrou-se de avisa-lo. 
— Liguei para Charlotte. Temos consulta com a Lily depois de amanhã às dez da manhã. Algum problema? 
— Não, posso acomodar meus horários de escrita de acordo. 
— Então posso presumir que você continuará escrevendo independente da confirmação de Gina. 
— Sim, é apenas uma questão de tempo. Tenho certeza, Beckett. 
Terminado o jantar, eles foram para o sofá. Castle a aconchegou em seu peito, contudo não conseguiu ficar quieto por muito tempo. Aos poucos foi deslizando a mão pelo corpo da esposa fazendo pequenas caricias. Em seguida, puxou-a para si e sorveu seus lábios em um beijo extremamente sensual. Ele manteve o contato a fim de deita-la no sofá. Seu corpo ansiava por ela já há bastante tempo. Beckett pode sentir o peso dele sobre si, a lingua de Castle devorando sua boca. Não podia negar que estava excitada. Sentia a mão dele vagar por baixo da sua blusa tocando a pele quente. Um gemido escapou de seus lábios. Estavam indo longe demais. Mais um pouco e ela não responderia por si. Tentou afasta-lo, porém Castle não queria dar trégua. Ela insistiu chamando por ele enquanto o empurrava. 
— Castle, por favor… e-eu não consigo respirar… espera, por favor… - ele afastou-se um pouco. No momento que ia avançar para beija-la novamente, Lily chorou. Aliviada, Beckett acariciou o rosto dele e se levantou para ver a filha. Castle se jogou no sofá bufando frustrado.  
No dia da consulta de Lily, os dois foram ao hospital. Entre medidas tiradas, exames e perguntas, Charlotte deu parabéns à mamãe. Lily aumentara de peso devido ao leite materno e estava indo muito bem. 
— Você continua controlando sua alimentação, certo Kate? Nada de exageros. 
— Não se preocupe, doutora. Nunca vi alguém mais natureba que a minha esposa. A única coisa que a impede de ser vegetariana é seu amor pelas carnes, especialmente a vermelha. Fora isso, seu prazer e sua culpa estão no seu amor por café, o que eu acho adorável afinal, foi uma das coisas que nos aproximaram, isso e o meu charme, obviamente - Beckett revirava os olhos enquanto Charlotte ria. 
— Esse seu marido é uma figura! Olha, nada contra o café. Apenas seja razoável, caso perceba que afeta Lily seja pelas fezes ou pelo comportamento talvez fique mais irritada, chorona. Se acontecer, terá que rever a quantidade que anda ingerindo. Alguma outra pergunta? 
— Acho que não… - Beckett havia ponderado se ia conversar com a médica sobre os sinais de desejo que seu corpo andava emitindo, mas decidiu falar primeiro com Johanna. 
— Como estão seus seios? Algum machucado, estão doloridos? Algumas mulheres experimentam muita dor quando amamentam ou tem o mamilo cortado e ficam extremamente sensíveis. 
— Não é o meu caso. Claro que ficam sensíveis, Lily é bem comilona. Nada exagerado. 
— Ótimo! Use sempre os itens para limpeza e caso incomode ou fiquem irritados, pode usar hidratante embora tenha que fazer a higiene antes de oferece-los a Lily. Acredito que terminamos. Assim que ela completar os dois meses, traga Lily para tomar as vacinas. Será a segunda dose da hepatite, a primeira da polio, influenza e PCV13. 
— Meu Deus! Quantas furadas….
— Eu sei, as mães não gostam disso. Infelizmente, é a forma que temos para protege-los contra doenças. Foi um prazer revê-los. Espero-os em aproximadamente quinze dias. 
— Obrigada, Charlotte.
Antes de deixar o hospital Beckett ainda procurou por Johanna, porém não viu seu nome no quadro de cirurgias e nenhum sinal de que a médica estivesse por ali. Ao chegarem em casa, ela entregou a filha para a sogra que queria chamegar um pouco, o que foi uma excelente oportunidade para tomar um banho. Assim que ela entrou no banheiro, Castle anunciou que ia fazer supermercado porque não tinha quase nada na geladeira para fazer o jantar. Beckett não se importou. Talvez aproveitasse o momento para ligar para Johanna e ter a conversa que vinha adiando. 
Saiu do banho, vestiu-se e recebeu a noticia de que Lily dormira e estava no berço. Beckett agradeceu Martha e pegou seu celular. Ao invés de ligar diretamente, optou por mandar uma mensagem não queria causar problemas à médica se ela estivesse de plantão. Kate escreveu: “Hey, Joh! Está trabalhando? Quando tiver um tempinho, pode ligar para mim? Preciso conversar. XKB”
Esperou pelo menos dez minutos por uma resposta que não aconteceu. Beckett deduziu que Johanna devia estar mesmo trabalhando, provavelmente em cirurgia. Quando isso acontecia, ela deixava seu celular no conforto. Deu de ombros. Teria que esperar. 
No conforto médico, Paul estava sentado no sofá aguardando a próxima meia-hora para retornar as suas rondas. No bolso do jaleco, ele tinha o pedaço de papel que Castle lhe dera.  Retirou-o segurando-o entre os dedos. Como tivera sua conversa com o residente interrompida pela namorada, ele não pode entender como o tal site funcionava. Teria que tentar uma outra aproximação com o rapaz ou iria falar com Castle. Por curiosidade, digitou o endereço no celular. A porta se abre e Daniel surge na sala. 
— O que você está fazendo aqui? Seu plantão só começa daqui a quatro horas. 
— Eu sei, mas eu estou realmente preocupado com um dos meus pacientes. A condição dele piorou bastante durante a noite e a manhã. Estava tentando interceder ao seu favor para um transplante, mas você conhece bem a UNOS. Eu já o coloquei na lista, porém querem várias informações do paciente e estava ficando bem difícil concluir o processo de casa. Pelo menos daqui tenho acesso as informações e da situação do meu paciente atualizada. 
— Nossa! Você está bem ocupado. Eu ia te perguntar algo, mas pode esperar com certeza. 
— Que isso, Paul! A enfermeira e o residente estão pegando as informações para mim. Tenho alguns minutos para ouvi-lo. 
— Está vendo esse endereço? Castle me deu escondido quando fomos visitar a bebê deles. Segundo minhas fontes é de um site de jogos. Eu acessei pelo celular, mas não sei bem o que fazer? Você conhece? - Daniel observou a tela e sorriu. 
— Ah, sim. É um daqueles sites que você pode se inscrever para jogar. Ajuda a ter uma ideia que tipo de jogo mais lhe agrada. Você disse que Castle lhe deu isso escondido, como assim? 
— Ele quis evitar que a esposa dele visse. Castle adora jogar, é uma de suas paixões. Aparentemente a esposa o mantém em rédea curta por causa disso. Na verdade, acho que tudo não passa de um joguinho de sedução entre os dois. Ela ameaça não fazer sexo, ele a provoca com o jogo. Isso é bem a cara deles. E quando Castle quis me apresentar o videogame, ela foi logo dizendo para Johanna que tivesse cuidado e ficasse esperta, escolhesse suas armas. 
— Ela é a gravida que salvou Johanna? - Paul anuiu - ela é bem decidida. Coitado do marido. 
— Nada, eles adoram um ao outro. Fazem tudo ao seu alcance para agradar o parceiro. Poucas vezes na minha vida vi um casal tão perfeito e ao mesmo tempo com uma historia tao… como posso dizer, profunda, imperfeita? Só você conhecendo-os para entender. Enfim, voltando ao site. O que devo fazer? 
— Sugiro criar uma conta no seu notebook e testar os jogos. Acredito que a intenção de Castle foi fazer você descobrir que tipo de história, configuração e estilo o atraem antes de decidir que console comprar. 
— Ótimo. Vou ter que fazer isso quando eu estiver de folga e Joh de plantão. Ela já se irritou porque pedi o XBox da Audrey… vou ter que pensar em algo muito bom se quiser convence-la a ter um videogame. 
— Então comece a pensar porque algo me diz que Castle vai cobrar sua opinião e deve querer que adquira o jogo para competirem online. 
— É terei que pensar bem como fazer isso… - nesse momento, Johanna chega no conforto jogando-se no sofa ajeitando os cabelos em um coque. 
— Que cirurgia. Demorou mais do que eu previ - ao ver Daniel se assustou - espera, eu fiquei quantas horas na sala? Achei que tivesse sido três, mas você está aqui e… 
— Relaxa, Joh. Daniel veio mais cedo para o hospital. Problemas com um paciente. 
— Preciso de um café, mas primeiro vou lavar o rosto e ir ao banheiro. Um doce! É isso que vou pegar na cafeteria - vendo Paul se levantar, perguntou - aonde você vai? 
— Tenho que realizar minhas rondas. 
— Vou aproveitar e procurar a enfermeira com meus dados. Terei uma longa conversa com a UNOS - Paul se aproxima de Johanna beijando-lhe a testa. 
— Vê se descansa um pouquinho. Vejo você mais tarde. Boa sorte com seu paciente, Daniel. 
Os dois médicos saíram do conforto. Johanna fez o que queria e ao sair do banheiro resolveu checar o celular. Uma mensagem de Kate. Será que aconteceu algo com Lily? Ou era alguma dúvida de mamãe de primeira viagem? Como ia até a cafeteria, levou o telefone consigo. Após comprar um latte e um muffin, ligou para a amiga. 
— Hey, Kate. 
— Oi, Joh. 
— Desculpa não ter atendido antes, estou no hospital. Acabei de sair de uma cirurgia e resolvi descansar um pouco. 
— Ah, não quero atrapalhar. Podemos falar depois. 
— Não está me atrapalhando. Está tudo bem com Lily? Com você? 
— Lily está ótima. Palavras de Charlotte. Eu queria conversar sobre mim especificamente. Algo que aconteceu uns dias atrás e voltou a se repetir
— Sou toda ouvidos. 
— Por onde eu começo? Isso é tão embaraçoso! - suspirou - Bem, outro dia após eu colocar a Lily para dormir, fui ver o que Castle fazia. Ele estava compenetrado trabalhando em seu livro. De repente, apenas por observa-lo eu passei a imagina-lo de outra forma. Não somente o escritor que concentrado fazia gestos, caras e bocas, mas no homem. E-eu senti meu corpo arrepiar e tenho certeza que fiquei excitada. Foi a primeira vez desde que Lily nasceu que o desejei outra vez. Aconteceu novamente. Anteontem quando ele chegou da reunião com a Gina. Estava animado e… 
— Espera, foi a tal reunião para a aprovação do livro? Como foi? Ele vai escrever? 
— Hey! Dá para se concentrar no meu problema primeiro? 
— Você não tem um problema, Kate. Pelo contrario! Isso é uma ótima noticia - do outro lado do telefone, Beckett revirava os olhos. 
— Será que você ao menos vai deixar eu terminar de contar o que aconteceu? 
— Tudo bem… vá em frente. 
— Depois do jantar, nós começamos uma sessão de amassos no sofá. A coisa criou proporções grandes, ele estava excitado e eu também. Deus! Castle parecia estar fazendo amor com os lábios. Se não fosse Lily chorar, acho que teríamos perdido o controle. 
— E qual o problema com isso? Kate, várias mulheres demoram meses para sentir desejo novamente pelo marido. Outras com poucos dias querem voltar ao que era antes. Lily está prestes a fazer dois meses, não há nada de errado em desejar e querer fazer amor com seu marido. Por que está se privando disso? 
— E-eu não sei. Fico pensando se não é cedo demais, ou se ao dormir com ele posso causar algum mal para a minha filha e… eu não sei… 
— Não terá nenhum problema se fizer amor com Castle. A menos que esteja insegura com relação ao seu corpo, não há qualquer motivo que a impeça de ir em frente. Você é uma mulher saudável, teve parto normal. Se está com medo que a atividade sexual afete sua produção de leite, pode esquecer. Sério, Kate, conselho de amiga: da próxima vez que acontecer, que seu corpo sentir desejo e clamar por Castle, se jogue. Curta seu marido, proporcione prazer e receba também. É natural. 
— Eu acho que se acontecer mais uma vez não vou resistir… 
— Por favor! Apenas um conselho, do jeito que conheço seu histórico de coelha veja se usa proteção. Não vai querer engatilhar uma outra gravidez agora. Se cuide! 
— Johanna! Tá maluca? Claro que não quero outra gravidez agora. Eu mal dou conta de Lily. Nem sequer voltei ao trabalho. 
— Ótimo! Nada melhor do que o sexo consciente. Deixe de ficar pensando muito e aja na próxima oportunidade. Respondi suas dúvidas? 
— Sim, respondeu. 
— Certo, agora que tal me contar sobre o livro? 
— Deixa de ser curiosa, Joh! Não tem muito o que comentar. Castle apenas disse que a reunião foi boa e ambos acreditamos que Gina dará carta branca para ele escrever. Chame de instinto de musa. 
— Mal posso esperar - Kate riu - assim que souber de algo, me avise. 
— Tudo bem. Pode voltar para o seu plantão e quando tiver uma folga apareça para visitar sua afilhada. 
— Conte com isso. Um beijo, coelhinha… 
— Você não deixa nada escapar, hein? Outro para você. 
Lily completa dois meses e Beckett a leva para tomar as vacinas. Charlotte está esperando pelos dois, mas quem chega primeiro é a mãe. Castle lutava para encontrar uma vaga de estacionamento. Ao entrar na sala, Beckett dá de cara com Johanna. 
— Oi, Joh! O que faz aqui? 
— Estou de plantão e fiquei sabendo que a minha princesa vinha visitar o hospital para tomar umas furadinhas. Tive que vim vê-la. 
— Ah, Joh… isso é muita maldade. Furar um bebê. 
— Não se preocupe, Kate. Trata-se de rápidas furadas no bumbum e uma gotinha. Você quer que eu espere por Castle para começar, certo? - perguntou Charlotte. 
— Por favor! - virou-se para a Johanna - como está o seu plantão? Tem noticias de Audrey? 
— O plantão está normal. Nada muito critico. Somos eu e Daniel hoje. Paul está de folga o que significa que terei um ótimo jantar me esperando. Audrey está ótima, amando cada minuto em Paris - Castle entra na sala. 
— Desculpe o atraso, Charlotte. Foi difícil encontrar uma vaga. Oi, Johanna. Tudo bem? 
— Claro! Queria mesmo falar com você. 
— Hey, depois vocês conversam. A prioridade é da pequena aqui. Vamos começar? Kate segure Lily quase que deitada para eu dar a dose da polio primeiro - ela obedeceu a médica. Charlotte conseguiu aplicar a dose sem problemas. Então pediu para Beckett apoiar a menina de bruços e colocou as três seringas com as doses alinhadas. Ela mesma afastou a fralda de um lado e aplicou a primeira. Lily choramingou, mas parou. Quando a médica aplicou a segunda, a guria abriu a garganta e chorou de verdade. O coração de Beckett apertou e ao mesmo tempo que tentava acalma-la, as lágrimas enchiam seus olhos. 
— Oh, bebê… oh, Lily! Desculpa, mamãe sente muito. Dói meu amor, mas é para o seu bem - Johanna sorria diante da cena. Castle olhava abismado para a esposa. 
— Talvez seja bom você oferecer o seio para ela. Pode acalma-la - disse Charlotte - é assim mesmo. Fique de olho se apresenta alguma reação. Pode não ter nada, mas se apresentar uma elevação de temperatura é perfeitamente normal. Você deve ministrar um antitérmico. Vou prescrever a dosagem. 
Beckett sentou-se em uma das cadeiras da sala e ofereceu o peito para a filha. Ainda chorando bastante, Lily demorou a aceitar a oferta da mãe. Quando finalmente pegou o bico do seio, o silêncio reinou. Beckett respirou aliviada. Ficou alguns instantes satisfazendo a filha e ao achar que estava seguro parou a amamentação. Lily se aconchegou sonolenta no colo da mãe. Charlotte entregou a receita médica a Castle e eles se despediram agradecendo a médica. No corredor, Johanna voltou ao seu desejado interrogatório. 
— Então, Castle tem noticias do seu livro? Está aprovado? Como anda a escrita? Já precisa de mim outra vez? - o bombardeio de perguntas fez Beckett rir e Castle fazer uma careta. 
— De repente, você me lembrou o próprio Castle quando queria me irritar. Não calava a boca, era uma pergunta atras da outra. 
— Eu nem era assim… só um pouco - vendo o olhar de Beckett, ele retrucou - e você gostava! Vamos lá, respondendo suas perguntas. Tive uma reunião com Gina. Ainda não recebi a aprovação oficial, mas acredito que é uma questão de tempo. Eu continuo escrevendo para adiantar e não preciso da sua ajuda no momento. Satisfeita? 
— Por hora…
— Ótimo, agora é a minha vez de perguntar: cadê o Paul? 
— Está de folga. Pelo menos faltam apenas quatro horas para o fim do meu plantão, ai vou para casa com o meu moreno. 
— Beckett, espere aqui enquanto vou pegar o carro. Está longe e não quero que você ande tanto com Lily. 
— Tudo bem, babe - assim que ele saiu, Johanna perguntou. 
— E ai? Vocês já voltaram à ativa na cama? 
— Não, Joh… ainda não tivemos outro daqueles momentos… estou esperando, não é como se estivéssemos desesperados. E-eu estou me acostumando a ideia, não quero que Castle tenha dúvidas. 
— Kate, ele deve estar subindo pelas paredes. Acredite em mim, se você disser que o deseja, ele larga tudo e faz amor com você no mesmo instante - elas riram. Castle finalmente apareceu e elas se despediram. Felizmente, Lily não apresentou nenhuma reação às vacinas. 
Enquanto isso em outro canto da cidade, alguém começava a descobrir um novo mundo ou melhor, um novo vicio. 
Paul aproveitou sua folga para testar o tal site como Daniel o ensinara. Sentado no sofá com o notebook no colo, ele entrou no endereço fez seu registro e começou a explorar os jogos disponíveis. Não deu outra, ele simplesmente perdeu a noção do tempo enquanto jogava. Quando finalmente seu estômago reclamou de fome foi que ele reparou nas horas. Já passava das três da tarde. Levantou-se do sofá indo ao encontro da geladeira. Procurou algo que não desse trabalho assim ele voltava logo para o jogo. Fez um sanduíche rápido e pegou uma cerveja. Pelos seus cálculos, se parasse de jogar às seis teria tempo suficiente para preparar o jantar. Johanna saia do hospital às sete. Confiante, retornou ao notebook para outra rodada de jogos. 
Obviamente que o esperado aconteceu. Paul se envolveu tanto com a brincadeira que se esqueceu da hora. Tinha acabado de ser derrotado no jogo e checou o relógio. 7:10 pm. Ele deu um pulo do sofá. 
— Meu Deus! Perdi completamente a hora. O jantar! Ah, droga! Johanna vai me matar. Eu não posso dizer para ela que estava jogando. Vai ficar uma fera - falando sozinho, ele buscava uma solução para amenizar seu problema. Mesmo que começasse a cozinhar agora, não terminaria antes dela chegar e que desculpa daria? Talvez se ele fingisse estar dormindo… fechou o notebook e correu para o quarto. Ela iria chegar a qualquer momento. Sem pensar duas vezes se jogou debaixo das cobertas. 
Dez minutos depois, Johanna entrava no apartamento. Ela estranhou logo ao entrar. Não sentia cheiro de nada cozinhando ou de temperos nem mesmo barulho na cozinha. A segunda coisa que lhe chamou a atenção, foi o prato sujo e a garrafa de cerveja sobre a mesa de centro. Paul não era de se esquecer da louça, aliás ele detestava bagunça. De um modo geral, notou que a casa não parecia arrumada como das outras vezes, a mesa não estava posta e nem um sinal de Paul. Será que ele saíra? Se fosse o caso, teria avisado a ela… checou o celular outra vez para garantir que não deixara passar nada. Então, onde ele estava? 
— Paul? Cheguei - ela se encaminhou para o quarto - Paul? Cadê você? - não houve resposta embora ele a ouvisse perfeitamente. Johanna entrou no quarto e se deparou com uma cena inusitada. O namorado dormindo coberto com o edredom. Isso era muito estranho. Tirou o casaco, colocou a bolsa sobre a poltrona ao lado e sentou-se na cama. Inclinou-se para perto dele e tocou seu ombro falando baixinho. 
— Paul… hey, moreno. Sou eu. Acorda… - ela esfregou o nariz no rosto dele - Paul… - ele mexeu-se na cama e abriu os olhos. 
— Joh? O que você… que horas são?  
— São sete e meia. 
— Meu Deus! Eu tomei uma cerveja e depois um analgésico. Não devia ter dormido tudo isso. O jantar… oh, Joh! Me desculpe. 
— Está tudo bem, moreno. Você devia estar muito cansado - ela acariciou o rosto dele, com a mesma mão tocou a pele do seu peito - será que você está ficando doente? - tocou a testa do namorado para ver se estava febril - esqueça o jantar. Eu acho que comida chinesa vai bem. Uns bons noodles, verduras. O caldo vai faze-lo sentir-se melhor. Vou tomar banho e você liga - de repente, Paul se sentiu culpado em não dizer a verdade para a namorada. Como será que Johanna reagiria se dissesse que o videogame roubou toda a sua tarde? Levantou-se da cama. 
— Joh? Quer algo em particular? Pedido especial? 
— Dumplings de camarão! - ela gritou do chuveiro. Paul foi providenciar o jantar. 
Quando Johanna apareceu na sala, a mesa do jantar estava posta aguardando apenas a comida. Paul colocou uma camisa e abria uma garrafa de vinho. 
— Hey! Sei que não é a combinação perfeita, mas aposto que você quer vinho. Como foi o seu dia? Plantão agitado? 
— Não, um dia normal. Kate e Castle levaram Lily para vacinar. Precisava ver ela chorando junto com a filha. Quem diria que a destemida capitã fosse se transformar em uma manteiga derretida. 
— Ela é mãe agora. Castle também estava com ela, hum? 
— Sim, ele participa de tudo. Totalmente o oposto do meu ex-marido. Ele perguntou por você. 
— Mesmo? Disse algo mais? 
— Não. Por que, deveria? 
— Não, só curiosidade - o interfone tocou - deve ser o nosso jantar. 
— Ótimo! Estou faminta - Paul pagou o entregador e distribuiu a comida na mesa. 
— Eu pedi dumplings de camarão e porco. Também os noodles, um com carne e o outro com frango. Pode escolher - eles sentaram-se à mesa e iniciaram a refeição. Johanna preferiu os dumplings, mas sempre que possível roubava uns pedaços de carne ou verduras do prato de Paul - você pode comer o de carne se quiser, Joh. 
— Estou bem, Paul. Eu só queria provar e você está precisando desse caldo. Não quero você doente, moreno - ela inclinou-se e beijou os lábios dele - tem que estar muito bem para satisfazer minhas vontades. Depois do jantar vou lhe dar vitamina C. Médicos são sempre os piores pacientes - ela riu. O remorso definitivamente atingiu Paul. 
— Ok, chega. Eu não fui totalmente sincero com você, Joh. Eu não estava cansado ou me sentindo doente. Na verdade, eu sequer estava dormindo quando você chegou, estava fingindo. 
— O que está acontecendo, Paul? Você está me escondendo algo? Olha se for porque você não quer cozinhar para mim, tudo bem. Basta me dizer. Ou… Paul, a casa bagunçada e… - ela se calou. Um medo tomou conta dela fazendo-a sentir um embrulho no estômago, o coração disparou. Ela se aproximou dele cheirando-lhe o pescoço - não estou sentindo cheiro de outro perfume. 
— Hey! Eu não estou traindo você, Johanna! 
— Ok, então qual é o problema? Está claro que você está me escondendo algo. 
— Tudo bem, eu não fiz o jantar porque perdi a hora no computador. Eu fui checar esse site que Castle me passou. Um site de jogos. Ele queria que eu experimentasse os diferentes tipos de jogos disponíveis antes de escolher meu console. 
— Videogame… você não fez o jantar porque estava jogando - à principio, ela não sabia o que pensar. 
— Sim, culpado. Eu comecei a jogar e acabei perdendo a noção do tempo e quando percebi eram 7:10 e sabia que não ia conseguir fazer o jantar então eu fui para a cama porque achei que se você me achasse dormindo seria melhor que a historia do videogame - ele sentiu o murro no peito. 
— E estava certo! Mentir por causa de jogo, Paul? Quantos anos você tem? 12? Que droga! Bem que a Kate me avisou. Então , você é um viciado em jogo agora? 
— Não é nada disso, Joh. Me desculpa. Estava experimentando e… - outro soco. 
— E simplesmente resolveu mentir para mim? 
— Eu sabia que você ficaria chateada. 
— Claro que estou chateada. Não por causa do jogo, mas porque você achou que era melhor mentir para mim. Se videogame é seu novo passatempo, ótimo! Não precisa fazer nada escondido. Tenho certeza que podemos trabalhar horários para você jogar, desde que isso não vire uma constante e afete nossa relação ou vou ter que usar as estratégias da Kate - ela passou a mão nos cabelos - droga! Meu coração disparou achando que você estava… estava - ela baixou a cabeça. 
— Te traindo? Nunca, Joh. Olhe para mim - devagar, ela o fitou - eu te amo, Joh. Você é a mulher da minha vida e eu jamais a trocaria por um videogame. 
— Jamais é uma palavra forte demais, séria. 
— Eu sei. Estou falando sério. Eu não brinco quando o assunto é você, Joh. Ou meus sentimentos. Sinto muito outra vez - ele ajeitou os cabelos dela puxando-a contra seu corpo. 
— Apenas prometa que não mentirá mais para mim, Paul. Eu confio em você e por um breve instante, você me fez duvidar de mim como namorada e de você - ele a abraçou forte - não quero perder a confiança em tudo que construimos até aqui. 
— Não mentirei para você, amor. Podemos terminar o jantar? 
— Podemos, porque depois você e eu temos umas contas para acertar. Na cama. 
— Hum, gosto desse acerto de contas, vai rolar punição? Eu mereço. Tipo um cinto ou talvez quem sabe um salto alto para machucar minha pele? 
— Você bem que gostaria, não? Nada disso, você não merece hoje. Guarde para outra ocasião, pervertido - ele riu. Comiam em silêncio quando Johanna tornou a falar. 
— Então, Castle lhe deu o site… devo relatar para Kate? Talvez ela aplique uma punição nele. 
— Joh… 
— Quem diria, você se tornando um amante de jogos. Aprimorando sua amizade com Castle. Devo ficar preocupada, moreno? 
— Não, definitivamente não. 
— Acho bom, mas há sempre uma forma de evitar o vicio. 
— Melhor eu nem pensar nisso! Quer mais vinho? 
— Distração… estou entendendo seu jogo. Não vai funcionar… - ele começou a mordiscar a orelha dela, a mão tocando entre os seios. 
— Mesmo? Parece estar funcionando muito bem… - ela gemeu. As mãos dele estavam vagando por baixo da roupa de Johanna tocando sua pele e fazendo-a arrepiar-se. 
— Acho que estou com outro tipo de apetite no momento - ela se levantou e segurando o braço de Paul, guiou-o até o quarto. 
Na manhã seguinte, Johanna acordou com o som do celular. Não era seu alarme. Talvez o de Paul. Olhou para o lado, ele não estava deitado ao seu lado. Demorou para perceber que alguém estava ligando. Ao alcançar o telefone, a ligação cessou. Audrey. Ela levantou-se indo até a cozinha. Paul já estava vestido fazendo o café. 
— Audrey estava ligando. Vou retornar a ligação. 
— Sente-se. Tome seu café, os ovos estão quentinhos - ela beliscou um pedaço de bacon e aguardou a filha atender. 
— Bonjour, ma mere! Acordei você? Achei que sim quando não atendeu o telefone. 
— Eu achei que era o alarme de Paul. Tudo bem, filha? 
— Mais que bem. Adivinha quem se superou no intensivo de francês? Eu mesma. Minha professora ficou impressionada o quão rápido eu aprendi. Na verdade, esse é o motivo da minha ligação. Eu fui para uma entrevista em um dos colégios aqui de Paris por indicação da minha professora e minha conversa foi incrível. A diretora gostou muito de mim e me ofereceu uma bolsa parcial para fazer o ensino médio aqui. Também disse que me coloca como monitora no laboratório de informática para ajudar nas despesas. Ah, mãe! Parece um sonho. 
— Wow! Fico feliz e orgulhosa por você, mas filha ela deve saber que precisa voltar aos Estados Unidos. Esse era o plano. 
— Essa é a parte boa. Não preciso. Ela disse que posso fazer o processo por aqui pela embaixada. Como sou menor de idade, preciso da sua assinatura e aprovação por escrito ou pode vir aqui para conversar com elas, fazer um skype. A escolha é sua. 
— Hey, mocinha! Quem decide se você fica ai sou eu. Fala como se tudo já estivesse decidido e só preciso assinar um contrato e pagar. Não sou banco, sou sua mãe. 
— É claro que é minha mãe. Por isso liguei. Para decidirmos juntas. 
— Audrey, e-eu preciso pensar. Checar minhas reservas. Não é algo que se resolva do dia para noite. Eu preciso ir, me ligue amanhã para falarmos com calma. Um beijo. 
— Ok, até amanhã mamãe - ela desligou o telefone colocando-o sobre o balcão. 

— E-eu acabei de forçar o fim da ligação com a minha filha porque não sei o que dizer a ela. Paul, e-ela quer ficar em Paris… Audrey não quer voltar e eu não sei como me sinto quanto a isso.    


Continua.... 

3 comentários:

tatiana_greys anatomy disse...

Eu sei que você não gosta da Alexis, eu também não gosto, mas não acha que ela deveria conhecer a irmã???

cleotavares disse...

Gente! Esse Esposito está é precisando de uma pessoa, pra colocar limites nesse cérebro mal amado dele. Bem que eu prefiro a Lanie, mas ele não ajuda, né?
Hahahaha! Temos um novo Castel? Coitado do Paul, caiu no vício, não tem jeito. OMG! Que dó da nossa pequena, levando furadas. 02 meses? Cooooooitada, da Kate. Está subindo pelas paredes, kkkkkkkk Já estou vendo, que vai valer a pena. hahahaha.

Vanessa disse...

Tio Ryan foi visitar Lily.
Esposito deveria ter ficado no 12Th. Eu ja sei de onde virá o veneno e ja to com raiva.
Espero que Castle arrase com ele lindamente. Aff!
Eu to chocada que Esposito teve coragem de falar essa besteira para Beckett. Como ela conseguiu rir? Bem, ate da pra entender porque um absurdo desses ne.
Ryan nem tinha que tentar defender esse cara, aff.
Samba mais que ta pouco Capitã! (aplaudindo demais aqui).
E ele ainda não se rebaixou, aff. Que odio!
Nem a fofura de tio Kevin com Lily me amoleceu. Eu to querendo matar Esposito.
Ela deveria ter contado para Castle. AFF
Ainda bem que Lanie se livrou desse encosto. A mudança de cidade fez bem. Ela podia fazer uma visita pra Lily e esfregar o boy na cara do embuste.
Porque certeza que é melhor que ele.
Tb gosto quando ele chama ela de Mrs Castle.
Eita que o sofá pegou fogo. Cade a Kate coelhinha? Espero que depois de conversar com Joh, ela se libere.
Impressão minha ou Paul virou casketter? hahahaha
Acho que esse lance de jogos vai dar problema hahaha
Joh retornou pra kate. To rindo demais de Joh ansiosa com o resposta do livro hahaha
Adoro os conselhos de Johanna. Só faltou dizer, "se joga, coelhinha".
Eu aqui pensando se eles tem preservativo em casa? Pq seria bem frustrante ter que parar por não ter ne.
Eu acho que Joh vai ficar sem jantar, se Paul tiver no projeto jogos como imagino que está hahaha
Kate quase chorando com Lily por causa das vacinas foi fofo demais. Joh parecendo uma metralhadora de perguntas hahaha
E ainda não esqueceu da pergunta para a amiga. Joh tem razão,ele larga tudo mesmo.
To rolando de rir de Paul hahahaa
Joh parecendo uma detetive procurando evidencias deixadas por Paul. hahaha
Meu Deus quanta culpa e ele vai falar a verdade. hahahaha
Joh tava achando que ele ia confessar uma traição? Ela cheirando o pescoço dele hahahahah
Ela ta batendo nele hahahahahah Eu to rolando de rir.
Eu acho que ele merecia uma punição por mentir, mas por outro lado ele disse a verdade. E no fim a punição seria pra ela ne?
Ela fez bem hahahaha
Audrey veio com tudo nessa manhã hein. Imagino o quanto vai ser dificil pra Joh.
Só Joh e Paul pra me fazer esquecer um pouco do embuste de Esposito.